Uma borboleta plaina no vazio da sala
vejo seu bater de asa leve e
intenso como o pensamento
que livre te busca. Como o voejar
da borboleta que plaina absoluta
meu pensamento salta a procurar-te.
Pensamento em voo livre, disperso
num aflito rastrear por pouso
perdeu-se onde liberdade não há.
o tempo lhe surrupiou o repouso e
giras em torno de si mesmo,
rodopiando inútil a esmo.
Voo débil, sem bússola que aponte
o norte , legado à própria sorte,
ou sua falta. Buscas um horizonte
num bater e rebater de asas
neste vácuo entre o pensamento que nos ata,
neste abismo do espaço que nos afasta.
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