A noite cai mansa,
a chuva branda, a terra orvalhando.
Pensamento plaina a esmo buscando:
_ Onde estás? Meu amor, onde estás?
Negro manto cobrindo o horizonte, obscuro e certeiro...
Tão obscuro quanto é para mim teu paradeiro.
Noite alta, terra molhada exala seu cheiro,
úmida como meus olhos,
fria como a distância.
Vago só pelas ruas, esquinas, estâncias,
você gravado em minhas lembranças.
Tristes são os sonhos, amargo recanto,
a noite é vazia, vaga de encanto!
Tanta é a saudade, vasta como o desejo,
busco na memória o sabor de teu beijo.
Pensamento voa a te buscar:
_ Onde estás? Meu amor, onde estás...
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