“Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
e não do tamanho da minha altura.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Só,
ruminando em secreto minhas mazelas,
busco alforria de ti.
Sinto-me tola, atolada.
Armadilhas, arapucas,
Eu ave presa sob alçapão.
Coração agitado no peito,
refém da própria emoção...
Busco porto seguro,
busco um corpo seguro.
Preciso aportar e sobreviver.
Minhas coordenadas se perderam,
se fundiram com o delírio de te querer.
Vivo naufrago de meu próprio sentir.
Paixão que tirou o chão,
Desejar que dominou a razão.
Cansei de lutar, de querer...De querer lutar!
De amarras solta deixo-me conduzir.
Meu destino: ancorar ou naufragar.[ME]
aβsynto Vocέ by K4AKIS'Production
Nenhum comentário:
Postar um comentário
E aí, gostou? Deixe sua marca...