manuseio o tear da existência.
Num nai e vem constante,
vejo crescer um pouco de mim.
A cada ponto, a cada carreira
imprimo minha história.
Severo e crítico é o olhar ,
não há segunda chance nesse ateliêr.
Observo o evoluir da peça,
esboço da obra que ainda há de ser.
esboço da obra que ainda há de ser.
A cada passo tropego, me desconstruo.
Desato meus nós, desfaço meus passos.
À cata do elo que se perdeu,
do fio de mim que se soltou,
repenso, repasso, refaço a trama.
Eterno fazer e desfazer.
Busca da obra perfeita.
Tanto tempo gasto em reparar,
num refazer infinito da peça única,
pouco sobra para vislumbrar-lhe a beleza.
Quanta tolice!
Acaso existe obra perfeita em ateliêr de amadores?
aβsynto Vocέ by K4AKIS'Production
Gostei do que vi por aqui.
ResponderExcluirBelas palavras, muita sensibilidade.
Obrigada por linkar o Red Rulez.
Seu link já está lá também!
Beijo! :)
Nina,
ResponderExcluirum elogio vindo de você, que tem um site tão lindo me deixa envaidecida.
Bjks too!
Meyga