Belo caqui, fruto ainda preso ao pé,
aguada de ti, fico a observar.
Com paciência espartana, espero a colheita chegar...
A vontade de te consumir,
o desejo a me possuir...
Porque não chega presto a colheita do caqui!
Quando chegar o tempo, de recolhê-lo então,
tenro fruto almejado, minha fina iguaria,
não vou conter a volúpia de saciar num só dia,
a espera alucinante de toda uma estação.
Agora, nesse momento, para amenizar o desejo
sacio minha fome com o fruto da ocasião.
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