A paixão segue contemplativa, mas a falta é real.
A falta de teus suspiros, do teu cheiro... do abraço.
A ausência tem forma, tem nome, tem vida.
Vida que vibra com teus gemidos sôfregos
quando a língua despe o pudor do seu corpo.
Hoje silêncio predomina no quarto, na cama...
Não penetras meus ouvidos com suas doces obcenidades ...
Não me irrigas de vida, de ti, de gozo...É só vácuo.
Mas quando chegares...
Num abandono em meus braços, seu corpo a estremecer
com carinhos e ousadias inconfessáveis,
partida será passado.
Então, extenuado, recostado em meu regaço,
indefeso como uma criança, abrigado, adormecerá feliz meu homem!
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